Para quem não conhece o guru Joost de Valk (Yoast.com), um desenvolvedor de plugins para WordPress, provavelmente conhece o seu plugin de SEO intitulado WordPress SEO by Yoast. O Joost chama-lhe o plugin all in one SEO mais completo para blogs em WordPress, e por unanimidade, temos de concordar com ele. Com toneladas de opções disponíveis, este plugin não é tão simples e tão popular como o reconhecido “All in One SEO Pack“, mas é certamente muito melhor e mais completo. Neste artigo e com a ajuda dos colegas do wpbeginner, iremos explicar-lhe como instalar e configurar o plugin WordPress SEO do Yoast e fazer uso de todas as opções fantásticas que ele oferece aos blogueiros.

COMO INSTALAR O PLUGIN WORDPRESS SEO

A instalação deste plugin utiliza precisamente o mesmo método de instalação de um outro qualquer plugin WordPress. Primeiro você necessita de efectuar o download do WordPress SEO by Yoast, e depois ativar o plugin diretamente no painel do seu blog WordPress. Agora, se olhar para a barra de ferramentas do seu WordPress, do lado esquerdo, você terá um novo separador que diz SEO e faz uso de um pequeno logotipo laranja.

Agora que você já instalou e ativou corretamente o plugin, vamos analisar as opções disponíveis e a melhor forma de configurar esse plugin para levar o SEO do seu blog WordPress ao extremo!

COMO CONFIGURAR O PLUGIN WORDPRESS SEO

Você deve lembrar-se, que as opções aqui seleccionadas são as recomendadas pelo próprio criador do plugin. Obviamente que outros profissionais de SEO poderão ter as suas preferências, pelo que os usuários mais avançados na matéria deverão ignorar as opções que acharem menos corretas, ou então partilharem isso connosco nos comentários, ajudando nossos leitores. Se você é um iniciante e procura utilizar o plugin WordPress SEO, então o melhor é seguir todos os passos com atenção.

1. TRANSFERÊNCIA DOS SEUS DADOS DE SEO

A grande maioria dos usuários do WordPress já utilizam um plugin dedicado ao SEO dos seus blogs. Normalmente a escolha mais comum é o plugin All in One SEO pack. Se você pretende usar o plugin WordPress SEO com sucesso, você deverá ter a certeza de que toda a sua informação e dados de SEO são transportados corretamente para o novo plugin antes de você desativar o plugin que está usando. Para fazer isso corretamente, recomendamos vivamente que uso o plugin SEO Data Transporter.

2. OPÇÕES GERAIS

No segundo passo, iremos explicar as opções gerais que você pode ver no painel do seu novo WordPress SEO.

Como pode verificar, seleccionámos a opção “Use meta keywords tags”. Isto irá permitir-lhe ver as suas Meta Keywords no painel de edição de artigos. Todas as outras opções deverão ser mantidas como estão na imagem, ou seja, sem qualquer tipo de ativação. Não iremos necessitar delas.

3. WEBMASTER TOOLS

Se você sabe um bocadinho de SEO, então provavelmente já sabe que os grandes motores de busca como o Google, Yahoo, e Bing permitem aos blogueiros e webmasters terem acesso a uma zona dedicada precisamente às ferramentas de webmaster. Esta área normalmente dá-lhe acesso às estatísticas internas do seu site, especificamente aquelas que estão diretamente relacionadas com buscadores e SEO. Para verificar o seu site nessas ferramentas, você terá de adicionar uma meta tag ao seu site, ou carregar um ficheiro HTML para o seu servidor. A maioria dos iniciantes têm medo de adicionar meta tags, pelo que este plugin WordPress SEO torna esse processo muito simples e seguro. Adicione simplesmente o código de meta que você recebe a partir da consola de webmasters dos diversos buscadores, e coloque-o conforme a imagem.

4. SITEMAP

Os sitemaps são essenciais a qualquer site ou blog, independentemente se este usa o WordPress ou não. Normalmente iriamos recomendar-lhe a utilização de um plugin como o Google XML Sitemap, mas o WordPress SEO é um plugin muito à frente, e inclui precisamente essa opção também. Por padrão a opção está inativa, pelo que você deverá ter a certeza de que marca a checkbox para ligar a opção. Assim que você ativar a checkbox, irão aparecer uma série de novas opções como mostra a imagem em baixo:

Você deverá ter também a certeza de que permite imagens no seu Sitemap. Depois de gerar o seu sitemap, é importante que o seu blog consiga notificar o Google, Yahoo, Bing etc de seus novos artigos. Portanto, ative essas opções de “Ping Google”, “Ping Bing”, etc. Se você não pretende adicionar nenhum tipo de artigo ao seu sitemap, no campo logo a seguir, intitulado “Exclude post types”, você poderá seleccionar a exclusão de artigos e páginas de seu sitemap. Mas, para a maioria de nós blogueiros, essa opção nunca deverá ser marcada. O mesmo acontece com o quadro de taxonomias logo de seguida. Assim que você tenha configurado tudo igual a essa imagem, clique no botão “Save Options” que está no fundo da página.

5. OPÇÕES DE TÍTULO

No menu de opções do seu plugin, você deverá ter um separador chamado “Titles”. Esta secção é a melhor forma de você definir os Titles e Title templates para todas as páginas do seu site ou blog. Se você não faz ideia do que significam as templates de title, continue lendo com atenção. A primeira coisa que devemos fazer é ter a certeza de que os nossos títulos podem ser rescritos em cada uma de nossas páginas. Portanto, vá no ficheiro header.php do seu template, e tenha a certeza de que a secção de Title do seu blog se parece com esta aqui:

<title><?php wp_title(''); ?></title>

Se você não pretende modificar o seu template, ou tem medo de estragar alguma coisa mexendo nele, então o ideal é você marcar a checkbox que diz “Force rewrite titles”.

De seguida iremos trabalhar em definir o título para a nossa homepage, e depois então definir os templates de título para os artigos, páginas, e anexos. Tal como na sua homepage, você deverá querer criar um título estático, descrições e palavras-chave para os seus artigos, páginas, etc. Mas para os artigos, os títulos irão alterar de artigo para artigo de forma dinâmica. Portanto, o que nós vamos fazer é definir um os parâmetros corretos e depois puxar um template de acordo com as necessidades. Vejamos a imagem seguinte:

Tal como você pode ver na área dedicada à “Homepage”, nós estamos a definir o nosso título estático. Mantenha os seus títulos com menos de 70 caracteres, e a sua descrição com menos de 160 caracteres, uma vez que os motores de busca estão limitados a esse volume de caracteres. Agora, para artigos e páginas, iremos utilizar estes shortcodes estranhos do tipo %%title%% ou %%excerpt%% etc. O plugin WordPress SEO inclui uma explicação para cada um desses shortcodes no fundo dessa página, pelo que não iremos explicá-los novamente aqui. Todavia, se você é ainda um iniciante nestas práticas de SEO, recomendamos que configure as suas opções de acordo com a imagem em cima.

De seguida iremos configurar as taxonomias de títulos.

De seguida iremos lidar com a secção de páginas especiais, tais como Arquivos de Autor, Arquivos de Dados, Páginas de Pesquisa, e Páginas 404.

Se reparou na imagem em cima, estamos a deixar a secção de arquivos em branco propositadamente. Isso acontece por duas razões. Primeiro porque o criador do plugin já o referiu. Segundo porque não existe forma de configurar esse campo melhor.

6. INDEXAÇÃO

O próximo passo são as regras de indexação. Esta página é uma página assustadora, porque se você cometer erros, você pode realmente prejudicar o seu blog. Portanto, leia tudo com atenção, e siga as nossas direcções. Se reparou no screenshot, o separador Plugin Settings está minimizado. A razão porque isso acontece é porque ele tem uma checkbox para remover todas as direcções e notas, e você não quer incorrer no risco de por ventura clicar nisso. Minimize esse separador para não correr riscos.

Se reparar bem na imagem em cima, estamos a lidar especificamente com secção para definir a não indexação (noindex) em página a fim de evitar duplicação de conteúdos aos olhos dos motores de busca. Não existe razão para que uma pesquisa individual tenha de ser indexada, pelo que o melhor é não indexá-la marcando a checkbox correspondente. Indexar os resultados de pesquisa internos do seu blog não lhe traz vantagem nenhuma, antes pelo contrário. As páginas de login e registro também não deverão ser indexadas. No entanto, alguns usuários que utilizam widgets para meta podem sofrer problemas de compatibilidade se marcarem a checkbox correspondente. Se não for o caso, marque essa checkbox para não indexar essas páginas É inútil fazê-lo. Se você tem um blog com apenas um autor (você próprio!), provavelmente o melhor é não indexar a página de arquivos de autor, uma vez que ela é precisamente idêntica à página do seu blog. O mesmo acontece com os arquivos de dados do blog, uma vez que eles são uma duplicação das entradas do seu blog, e não deverão ser indexados pelos motores de busca.

De seguida iremos analisar as opções internas de nofollow e as opções de arquivos. Para aqueles que não sabem, o nofollow é a forma de parar de diluir a força da sua página em links que não o merecem. Vejamos:

Como pode ver, marcámos todas as opções de nofollow interno. Isto porque nenhuma das opções nos interessa particularmente em termos de rankeamento, link juice ou pagerank. São links não relevantes, pelo que você deverá guardar a força das suas páginas para a compartilhar com links que sejam realmente relevantes e interessantes no contexto da otimização SEO do seu blog.

De seguida, iremos olhar para a página de opções “Clean Head Section”. Por padrão, existe muita informação inserida no cabeçalho do seu blog, que provavelmente não é necessária à grande maioria das pessoas. Vejamos a imagem seguinte:

Como pode verificar, deixámos os links de RSD e WLW por marcar. Isto acontece porque se você estiver a usar editores remotos ou o windows live writer, você necessita que essas opções estejam definidas no cabeçalho do seu blog. De seguida iremos esconder a versão do WordPress (WordPress Generator) porque a grande maioria dos blogueiros não atualiza o core do seu WordPress, e mostrar essa versão em código aberto pode ser uma excelente forma de receber um ataque. Não esconda os links de RSS se o seu WordPress é um blog, pois você irá necessitar deles.

7. OPÇÕES DE LINKS PERMANENTES

Como pode ver no painel de opções do seu novo plugin WordPress SEO, existe uma secção dedicada exclusivamente aos permalinks. Atenção que esta opção não serve para você criar permalinks amigos dos motores de busca. Isso você deverá fazer na secção de links permanentes do seu próprio WordPress. O que este plugin faz é assumir que você já fez isso, dando-lhe um nível de opções ainda mais avançado. Vejamos:

O WordPress por padrão adiciona uma categoria a cada URL do tipo /categoria/. Marcando a primeira checkbox, você remove esse parâmetro dos seus URLs. Mas para já iremos deixar essa opção por marcar, uma vez que não pretendemos criar nenhum conflicto entre os endereços URL das nossas páginas e dos nossos artigos. A próxima opção força um travessão no final do endereço URL de todas as urls de categoria e tag. Se você é um daqueles usuários que tens os endereços do blog a terminal em .html ou .php, então provavelmente o ideal é ativar essa opção. O terceiro passo é algo também muito útil. O WordPress tem um anexador de ficheiros e imagens muito bom, mas todos esses ficheiros recebem um URL próprio, que na maioria dos casos é desnecessário. Marcando essa checkbox, você redirecciona todos os endereços URL dos seus anexos para o endereço URL do artigo a que estão anexados. Todas as outras opções, sugerimos que fiquem idênticas às imagens de cima.

8. OPÇÕES DE LINKS INTERNOS

Esta secção está relacionada com parâmetros de navegação (breadcrumbs) que normalmente são excelentes para linkagem interna do seu blog.

A primeira coisa a fazer é ligar os Breadcrumbs, portanto, marque a opção YES. De seguida iremos definir um separador para a nossa navegação, e o código HTML da imagem representa esta seta: ». Se desejar pode usar também um travessão /, vírgulas, ~, ou outra coisa qualquer. O texto âncora da Homepage, deverá ser o nome do seu site, portanto, altere-o corretamente. O prefixo para a navegação não é necessário. Mas para tornarmos a navegação mais intuitiva, vamos usar um texto do tipo “Você está aqui:”. O prefixo para aquivos é “Arquivos para”, de forma a que quando alguém visite os seus arquivos, ele mostre um texto do género “Arquivos para Outubro 2010″. O prefixo para a página de pesquisa funciona de uma forma muito semelhante, mas iremos usar um texto do tipo “Você pesquisou por:”. A navegação para a página de erro 404 deverá ter um texto do tipo “Página não encontrada…”.

9. OPÇÕES DE RSS

O plugin WordPress SEO não apresenta qualquer espaço para erros, pelo que inclui uma funcionalidade muito semelhante ao plugin do mesmo autor, o RSS Footer, dando-lhe mais uma oportunidade de melhorar o SEO do seu blog. Vejamos como configurar estes parâmetros:

Como pode ver na imagem, os níveis de configuração são bastante simples mesmo. Faça noindex na primeira opção, porque ela é completamente inútil do ponto de vista do SEO. E marque a terceira opção para enviar um ping aos motores de busca sempre que seus RSS Feeds recebem novos conteúdos.

Na secção de baixo, você tem duas caixas onde poderá usar HTML para mostrar conteúdos dentro dos seus RSS Feeds, como imagens, links, banners, etc. A caixa caixa aparece no topo do artigo e a segunda aparece no fundo do artigo. Simples assim!

PREPARADO PARA MELHORAR SEU SEO?

O SEO de um blog é muito importante a vários níveis, mas especialmente por causa do tráfego orgânico de grande qualidade que os buscadores normalmente enviam. Com esse plugin, acreditamos que você poderá melhorar o seu SEO mais facilmente. Está preparado?

NOTA: Tal como acontece com outros plugins de SEO, é recomendável que você configure os campos de otimização SEO que se encontram nos seus artigos. Sempre que escrever um artigo, não se esqueça de definir corretamente esses parâmetros de otimização, para que tenha a máxima performance possível.

Download: WordPress SEO Plugin by Yoast

Até Já!